30.6.10

O mastro na áfrica do sul

A problemática colocação de um mastro
Para efeitos de enfeitar a avenida
Com balões dependurados, papelinhos coloridos
Trouxe o insólito sarilho à autarquia

É que esta edilidade
Agiu em conformidade
Com o gosto colossal de dois ou três

E anunciou com muito orgulho
Muita pomba e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português
E anunciou com muito orgulho
Muita pomba e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português

(...)

Recuperados os santos dos seus maus-tratos
Os responsáveis resolveram confrontar
Escorregando pelo mastro, perguntaram cá em baixo
Que país levantou alto este pilar

Para a porta do vizinho
Toda a gente varreu lixo
Quando a culpa nos aponta e envolve

E quando toca ao país
Patriota é o que diz
Que o maior mastro do mundo é Espanhol

El postito Portugués
Solo es grandito en pequenez
Pero el maior mastro del mundo es Español

13.6.10

the old red violets

I defend my family with my orange umbrella
I'm afraid of everyone, I'm afraid of everyone
With my shiny new starspangled tennis shoes on
I'm afraid of everyone, I'm afraid of everyone
With my kid on my shoulders I try
Not to hurt anybody I like
But I don't have the drugs to sort,
I don't have the drugs to sort it out, sort it out

Your voice has stolen my soul, soul, soul

a sério e à mexia


cheira a "closer", de marber, embora cronologicamente tivesse que ser o contrário. é um elogio a comparação, mas é também um "quase lá", embora linguisticamente esteja mesmo lá. é mais focado, mas nem por isso mais profundo. é mais apaixonado mas menos apaixonante. é lento. enfim, concedo, é joão reis e não é clive owen.