1 noite (continuação)
Caprichoso, charmoso, sarcástico e sempre polémico.
Entrou em palco cumprimentando o público com a sua banda, e saiu abruptamente a meio do smithiano "Panic". Very typical. Apesar da chuva e dos problemas com o micro, Mozz mostrou-se profissional q.b., desfiando êxitos antigos e recentes, intervalados por muita conversa, cuja intenção nunca saberemos desvendar. Achei o público pouco entusiasmado, mesmo com diversas canções ainda do tempo dos Smiths. Ele também achou, e não se coibiu de dizê-lo, ao mesmo tempo que agradecia por estarmos à chuva a ouvi-lo...
Sempre atento à sua imagem, os anos não pesam quando rebenta os botões das camisas que acabam nas mãos dos fans. Gostava de ter ficado com um colarinho. A voz impecável, naquela afinação mesclada com o acompanhamento instrumental. Não (me) desiludiu.
+: How soon is now-The First Of The Gang To Die-You Have Killed Me-Life Is A Pigsty-Girlfriend in a Coma-If You Don't Like Me, Don't Look at Me-Stop Me If You Think You've Heard This One Before.
-: Ausência de There is a Light that Never Goes Out (Madrugada também não tocaram a Hands up, I Love You...)
(Suspeito que Pearl Jam não tocarão a Black, como os Radiohead não tocaram a How To Disappear Completely)
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