23.8.12

Shiny happy people holding hands

There's no time to cry
Happy, happy
Put it in your heart
Where tomorrow shines
Gold and silver shine

29.8.11

Don Draper

When a man walks into a room, he brings his whole life with him. He has a million reasons for being anywhere, just ask him. If you listen, he'll tell you how he got there. How he forgot where he was going, and that he woke up. If you listen, he'll tell you about the time he thought he was an angel or dreamt of being perfect. And then he'll smile with wisdom, content that he realized the world isn't perfect. We're flawed, because we want so much more. We're ruined, because we get these things, and wish for what we had.

28.8.11

Mad Men


NYC nos anos sessenta, o business world e as private minds. Diálogos cheios e intérpretes à altura, é quanto basta. Bons argumentistas, bons actores e - vá lá - um guarda-roupa que compõe a cena, entre Lucky Strikes e Samsonites.
Há nomes que, como os de Michael Scofield ou de Jack Shephard, vão viver para além da série. Para já, vamos para a 5.ª season (a ser transmitida apenas em 2012) e a 6.ª já está garantida. Veremos o que acontece à Sterling Cooper Draper Pryce e, claro, ao Don, à Peggy, à Joan ou ao Pete.

26.8.11

Pere Lachaise

A dreaded sunny day
So I meet you at the cemetery gates
Keats and Yeats are on your side

A dreaded sunny day
So I meet you at the cemetery gates
Keats and Yeats are on your side
While Wilde is on mine

18.8.11

E já estamos para lá de meio do mês 8.
Entretanto as coisas aconteceram - algumas coisas aconteceram -, mas ainda estão em falta outras imprescindíveis.
No meio disso, vi filmes - pouco -, vi séries - uma -, deixei os livros para trás - heresia - e - vá lá - abanei muito com os Strokes.
Tenho aprendido muito do país nos últimos tempos, o que é bom mas - garanto - muito desesperançoso.
Entretanto já vim de férias e o Cheeky já vai fazer um ano.
E em menos de um ano vou voltar a Berlim, por onde ficaria de bom grado. E porque não ficar?

1.3.11

e +

as coisas têm acontecido pouco. há dias em que acho que avançam, noutras em que penso que regridem, mas regra geral têm-se mantido, as que deviam e as que não deviam.
sinto sempre que haveria muito mais, haverá?

Cheeky


A lufada de ar fresco nos últimos tempos.

Quando pensei sair de casa dos pais, sempre me imaginei com um gatito por perto, experiência que nunca tinha sido vivida. Por razões várias e reticências muitas, esse projecto nunca se concretizou. Até que cheguei aos 30 anos e achei que tinha chegado a altura. Um pouco como quando tirei a carta, quando só frequentei as aulas de código mais de um ano depois de me terem inscrito acabada de completar os 18 anos. Foi assim que, após muita pesquisa, reflexão e ponderação, e contra ventos e marés, avancei com este meu desejo, com um cúmplice por perto mas muitas dúvidas pelo meio.
Passados pouco mais de três meses desde que temos o gato em casa, as tempestades e desgraças anunciadas não chegaram e os muitos opositores transformaram-se nos maiores adeptos.
Nunca tinha percebido bem porque nunca tinha tido nenhum animal de estimação (nem sequer um peixe ou um canário!), mas este (um) bicho tem mesmo influência na nossa vida e nas nossas emoções.


(escrito com o Cheeky a aquecer-me as pernas durante umas das suas muitas sornas)

1.1.11

joy to the world

Feliz Ano Novo!

2.11.10

30/30

Over my body the shadows played
It wasn't night and it wasn't day
Counting something what have I found
Thirty diamonds in my hand

Thirty miles
The world unfolds
Thirty miles
A pot of gold

I often think of America
I often dream of shooting a gun
Thirty years I'm still a child
Looking for something in a smile

Thirty miles
The world unfolds
Thirty miles
A pot of gold

Listen here in my song
Thirty miles won't be long

Thirty diamonds
Birds of fire
Sparkle like the summer sky
Thirty diamonds
Thirty miles
Looking for something in your smile
I'm looking for something in your smile
I'm looking for something

30.6.10

O mastro na áfrica do sul

A problemática colocação de um mastro
Para efeitos de enfeitar a avenida
Com balões dependurados, papelinhos coloridos
Trouxe o insólito sarilho à autarquia

É que esta edilidade
Agiu em conformidade
Com o gosto colossal de dois ou três

E anunciou com muito orgulho
Muita pomba e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português
E anunciou com muito orgulho
Muita pomba e barulho
Que o maior mastro do mundo é Português

(...)

Recuperados os santos dos seus maus-tratos
Os responsáveis resolveram confrontar
Escorregando pelo mastro, perguntaram cá em baixo
Que país levantou alto este pilar

Para a porta do vizinho
Toda a gente varreu lixo
Quando a culpa nos aponta e envolve

E quando toca ao país
Patriota é o que diz
Que o maior mastro do mundo é Espanhol

El postito Portugués
Solo es grandito en pequenez
Pero el maior mastro del mundo es Español

13.6.10

the old red violets

I defend my family with my orange umbrella
I'm afraid of everyone, I'm afraid of everyone
With my shiny new starspangled tennis shoes on
I'm afraid of everyone, I'm afraid of everyone
With my kid on my shoulders I try
Not to hurt anybody I like
But I don't have the drugs to sort,
I don't have the drugs to sort it out, sort it out

Your voice has stolen my soul, soul, soul

a sério e à mexia


cheira a "closer", de marber, embora cronologicamente tivesse que ser o contrário. é um elogio a comparação, mas é também um "quase lá", embora linguisticamente esteja mesmo lá. é mais focado, mas nem por isso mais profundo. é mais apaixonado mas menos apaixonante. é lento. enfim, concedo, é joão reis e não é clive owen.

24.5.10

You're guilty of love in the first degree



2010, 12 maio.
veneza.

27.2.10

night train to lisbon



um autor suiço para um livro que (me) veio de londres e nos reporta para o sud express que guardo com saudade.
o livro pretende ser uma auto-descoberta do protagonista, através da descoberta da vida de outrem, por entre personagens que se encontram e desencontram no tempo mas sempre no mesmo lugar: lisboa. divaga-se sobre a importância das palavras e perde-se na tradução, naquilo que acaba por ser uma história sem narrativa e que finalizei a custo.
The sun was yellow.
Beneath the streaming through the trees.
Clouds are great pillows
Floating so grandly above the trees
Why is everybody so hollow
So I kill everything.
Sweet worlds of angels.
Sweet worlds of angels.
Sweet worlds of angels
Some never never never die die.
Sweet worlds of angels.
Some never never never die die.
Sweet worlds of angels.
Some never never never die die.
Beautiful angels.
Don't ever leave me behind.
Your all too perfuming of my life.
I think that I would like to
stroll down a street or two.
Stop by some places that I know
and see whats become of me.

13.2.10

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

12.2.10

I think he wants us to win the World Cup...


Uma mensagem de esperança no ser humano, ainda por cima verídica, com um Morgan Freeman magistral, uma fotografia esplêndida e o dedo - ou a mão toda- de Clint Eastwood, numa história dos anos 90 e que já nos parece eterna.

sá de miranda, porque às vezes me espanto

os jornalistas, pessoas instruídas e supostamente esclarecidas,não sabem o que significa viver num estado de direito democrático, onde as decisões dos juízes são constantemente revogadas por outros juízes de instâncias superiores.

o sol, semanário de josé antónio saraiva, que garantiu, aquando da criação do jornal, que superaria em poucos meses as vendas do expresso e assegurou também que ainda ganharia um nobel, andou a jogar ao empurra, ou toca e foge, para se furtar à notificação de uma decisão judicial que visa proteger a honra de pessoas já irremediavelmente difamadas.

mário crespo apressa-se (e o verbo é do sol) a lançar um livro de crónicas desconhecidas pela generalidade das pessoas até à última, que, aliás, o não era. a isso chama-se capitalizar uma não-notícia.

manuela moura guedes, jornalista comprometida em tempos com o cds (jornalista-deputada-jornalista), e o seu marido josé eduardo moniz, que afirmou ter-se deixado corromper por um cheque que o fez sair da tvi e entrar na ongoing, são os arautos da ética da nação.

paulo rangel deixa a europa pela qual foi eleito (depois de ter dito e repetido que o não faria) para vir agora apresentar-se como salvador da pátria e da moralidade, não sem antes ter feito saber em bruxelas que portugal vive actualmente encerrado numa mordaça criada pelo poder instituído.

sócrates, o primeiro-ministro reeleito recentemente, vê o seu lugar tremido numa altura em que continua a viver-se a crise mas não por causa dela, arriscando-se a ser substituído por algum passos coelho, aguiar branco ou rangel, impolutos militantes do PSD e ideólogos altamente reconhecidos.

os jornalistas, pessoas que desconhecem o sufrágio e a soberania, estão a dar cabo do poder político (executivo e legislativo) e do poder judicial. já sabiamos há muito que eram o quarto poder, mas, por este andar, arriscam-se a ser o único, apesar da censura que assalta portugal.

6.2.10

Filha de peixe...


Frances Bean Cobain estreia-se este ano no mundo da música, numa colaboração especial com uma banda surgida no MySpace. Com o cardigan e o pijama da pai envergados, a ver vamos se também herdou o talento do icon do grunge.

Guerra & Paz


Aristófanes nos nossos dias na cidade, por um grupo de actores de qualidade assinalável, mas uma segunda parte longa, lon-gui-nha...

15.1.10

Paris est la capitale des divines tentations.






13.1.10

Ajoutez deux lettres à Paris : c'est le paradis.





No Natal.






10.1.10

Paris le jour, Paris la nuit, sous soleil ou sous la pluie, Paris sera toujours… Paris!





1.1.10

2010

run, 09, run away.

17.12.09

ah e Paris!...

...continua a magnífica cidade-luz, nesta época ainda mais brilhante. o mundo é um lugar maravilhoso.

entretanto,

hoje foi um dia marcante no histórico dos direitos fundamentais em Portugal. Nunca percebi tanta polémica quando estamos a falar de alargar direitos sem os retirar a ninguém. Quanto à adopção, percebo melhor a controvérsia, embora tenha nítido na minha cabeça o caminho a seguir. Pode não ser o padrão - e ficar a apodrecer numa instituição é?! -, mas não há nem pode haver melhor critério, neste como noutros assuntos, do que o afecto.

sim,

aqui do alto do nosso ninho, a terra tremeu e bem.
a única medida imediata que tomei foi levantar-me e calçar as pantufas, em vez de sair do quarto a correr de pés descalços. mas, ao meu lado, apressaram-se a destrancar a porta de entrada, a enfiar o telemóvel no bolso das calças do pijama e a colocar uma garrafa de água e uma lanterna no hall. fiquei à espera da mochila com as conservas, mas não chegámos a tanto.
regressámos à cama com a sensação de que o chão nos poderia voltar a fugir dos pés a qualquer momento.
copenhaga pode não resultar, mas convém lembrar que, no fim do dia, quem manda nisto tudo é a mãe-natureza.