17.8.06

1 noite

A de 15.
Depois de quase 900 kms e de muitos euros de gasolina e de portagens investidos...

Nunca tinha ido a Paredes, mas o espaço que via em repetidos anos pela tv sempre me pareceu realmente apelativo. E a verdade é que não desilude. Costumeira do Sudoeste, encontrei em Paredes de Coura um verde generalizado pelo amplo recinto do festival, onde a relva é o que é - e não qualquer coisa parecida que se transforma em pó aos primeiros saltos. A área é enorme, sobretudo de espaço livre onde nos podemos sentar ao sol a ler um livro ou simplesmente a olhar. Fartei-me de andar até descobrir o palco. Nesse momento, acho que senti qualquer coisa semelhante - por absurdo que seja - ao que vivi quando saí do metro e me deparei com Times Square, como ela é. Metido num vale e cercado de verde, sentei-me na relva lá no alto e apreciei. Quem teve a ideia deste festival neste sítio é genial.



A genialidade de Morrissey moveu-me, e foi confirmada antes mesmo do surgimento da sua figura em palco - deslumbrei-me com a ironia máxima da mensagem na bateria e com o pano de fundo do palco. (Quase) tudo o resto, foi música!



(continua)