27.9.06

Ideias iluminadas

Embora não tivesse cá passado o fim de semana em que o SOL viu, pela primeira vez, a luz do dia, consegui lê-lo, por artes e magias. E ao EXPRESSO também. Essa leitura terminou ontem.

Gostei do caderno principal, que tem secções que, embora não propriamente inovadoras, trazem consigo a inovação da permanência.

A revista, de nome Tabu, pareceu-me bastante inferior à Única, querendo fazer a combinação entre uma coisa séria sobre assuntos sérios e uma Vip ou Flash, com fotos e letras garrafais e coloridas.

Ontem ouvi, na Antena 3, o José António Saraiva falando pomposamente sobre a sua criação, afirmando que o Expresso só vende porque oferece DVD's e que rapidamente o Sol será líder de mercado. Disse também que foi ele que escolheu o nome do jornal, ideia que lhe surgiu um dia vinda do nada mas perfeitamente adequada ao perfil do semanário por ele liderado. Reminiscência do The Sun inglês? "Não, nada disso!" Eu acho os nomes, sol e tabu, totalmente desadequados a um jornal que se pretende de referência, mas também não será por alguém se chamar Joaquina ou Ambrósia que se saberá o que dela se pode esperar.

Para já, e porque as análises precoces são isso mesmo, direi que o Sol apresenta, objectivamente, uma vantagem substancial. Não são os DVD's, não, mas é o preço - quase menos 1/3 do preço do Expresso.

Neste sábado voltarei a comprar os dois. Ou alguém por mim!