de vez em quando,
...penso que já tive azar suficiente para cobrir anos de felicidade. depois afundo-me um pouco mais, passando a crer que para a frente virão coisas muito piores. então, acontecem-me uma de duas situações: ou vou completamente ao fundo ou entendo o que sofri como uma amostra mínima daquilo que poderá vir a ser. Alegro-me, porque (ainda) não é.
2 Comments:
Desde os meus 9 anos que acreditava piamente na Teoria das Compensações (sim baptizei-a, lol), de que 1 unidade (dia/hora/mês/ano) de azar seria seguido (ou precedido) na mesma proporção por 1 unidade de sorte. A ordem aqui era arbitrária. Mais tarde percebi que pôr-me a contabilizar as unidades de azar/sorte ou pensar demasiado nelas era uma perda de precioso tempo porque escapava a oportunidade de agir para "fazer a minha própria sorte".
Sei que dizer isto pode não ser justo, porque há acontecimentos e acontecimentos, e também porque cada um sente os seus problemas de sua forma. Mas tambem acho que a felicidade é hoje e para todo o sempre a) um estado relativo (tem de haver altos para poder haver baixos, e vice-versa), e b)um estado algo conformista ou de aceitação. É feliz quem tem esperança no futuro, mas também aceita o seu presente, e as coisas como elas são.
De qualquer forma, gosto muito do conceito de "karma". Se tens "créditos" a haver, tens créditos a haver! :)
"Teoria das Compensações"... lol O Nuno chamava-te louca se soubesse disto :P
(não acredito nessa teoria, apenas me refugio nela quando não quero ver as coisas más que CERTAMENTE a vida nos reserva... e não estou a ser pessimista ;) )
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