19.4.07

London



«À medida que nos aproximamos da Torre, o poderio da cidade vai-se afirmando. Os edifícios tornam-se mais robustos, amontoando-se a alturas cada vez maiores. O céu parece carregado de nuvens mais pesadas, de cor púrpura. Vêem-se tímidas cúpulas e pináculos branqueados pelo tempo misturados com as chaminés de fábricas, afiadas como lápis. Até que nos encontramos, por fim, onde tantos tambores rufaram e tantas cabeças caíram - a Torre de Londres. Este é o nó, a chave, o eixo de todos esses quilómetros de esquelética desolação e frenesi formigueiro. Aqui ronca e resmunga a áspera canção da cidade que convocou do alto-mar os barcos, para os aprisionar junto aos seus armazéns.»
"Londres", Virginia Woolf

Vontade de regressar, para ver mais isto e aquilo, estes e aqueles.