24.2.09

muitos clicks

descobrir ou redescobrir, voltar ao eléctrico, às praças e aos jardins. ao rio, sob o sol. é divertido fotografar lisboa.

bijoux



oscar fashion





não sendo um tom que me desperte especial simpatia, ainda que com as suas variantes, a verdade é que, desta vez, sai ganhador de forma esmagadora.

and the oscar goes to...


poucas surpresas, numa noite bem animada e mais próxima entre o palco e a audiência.
a grande família indiana presente em peso para levar para casa dez estatuetas em doze;
o par brangelina saiu de mãos a abanar;
sean penn referenciado por de niro elevou a causa gay até onde o filme que representava pretende;
kate pode largar de vez a garrafa de shampoo (depois de tantas nomeações e logo triunfante pelo filme errado);
penelope também finalmente reconhecida (foi preciso deixar almodovar e aventurar-se com allen);
wall-e garante continuidade à pixar;
e o joker de ledger, que veio reforçar o peso da austrália nesta cerimónia. foi-se o heath, mas ainda temos o hugh.

22.2.09

batota sorte genialidade destino


um filme justificadamente polémico, de produção independente e incidente na pobre realidade pobre indiana. um filme sobre a miséria, mas cheio de esperança, com um final à bollywood, talvez para fazer esquecer o drama.


*What can a slumdog possibly know?
-The answers.

16.2.09

Say it loud and sing it proud today...



do princípio ao fim, uma banda séria, competente, profissional. tem sido assim nesta dig out your soul tour e Lisboa não foi excepção. quem se lembra dos amuos dos manos terríveis de Manchester pode apenas guardar esses momentos na memória. os gallagher estão mais velhos, e isso nota-se. por outro lado, quem esperava um concerto mais quente, desconhece a 'atitude oasis', que não mudou. se o público não sabia de cor todas as músicas, melhor teria sido encaixar os verdadeiros fans no Coliseu. Oasis em Portugal nunca foram nem nunca serão uma banda de Pavilhão Atlântico ou de Estádio. So what?! os pontos altos foram claramente as badalonas Wonderwall e Don't look back in anger, esta em versão acústica e a pedir o coro da audiência para o refrão. noel, de resto, em grande destaque ao longo do desfiar das canções, autêntico líder bem seguido por todos os outros elementos, incluindo liam, que cumpriu integralmente o papel que lhe está reservado (e que não pode ser outro).
pessoalmente, e considerando que estava perante a banda da minha adolescência, da entrada na idade adulta, e da idade adulta propriamente (é verdade que na quase dezena de albuns não tenho o (what's the story) morning glory, mas também devo ser a única), o estremecimento começou com a Rock'n'roll star (i know this feeling), acentuou-se na The Masterplan (a masterpiece), prosseguiu com a Slide Away (dedicado às ladies), surpreendeu-me na I'm outta time (o liam perde-se no tempo quando se põe a criar canções) e orgulhou-se na versão da I am the walrus.
lá para o meio, noel perguntou 'do you love me?'. não foi preciso esperar pela resposta...


8.2.09

em brick lane

4.2.09

cotovia


um clássico da literatura americana, que em tempos de change e yes, we can vem totalmente a propósito. a escrita é deliciosa, transportando-nos para uma realidade que, mais uma vez e apesar de tudo, não está tão distanciada dos nossos dias quanto isso. o filme consegue ser radioso, encantando-me a personagem que retrata truman capote, o vizinho de harper lee. o atticus é aquilo que se chama um homem bom, raro e em vias de extinção.

Revolutionary Road


Hopeless emptiness. Now you've said it. Plenty of people are onto the emptiness, but it takes real guts to see the hopelessness.

Cansativo, mas subtil. Uma história dos fifties, mas de sempre. Houve partes em que me reconheci, o que não me parece um bom indicador. De qualquer forma, acredito que não se é só feliz em Paris.

(Kate bem melhor aqui do que no "The Reader", e DiCaprio ainda melhor, mesmo que sem nomeação.)

Then we found out - she was making these women read aloud to her. They were reading to her.


Fiquei um bocado como o crítico do Times, afinal o filme é sobre o quê? Se o poder está na palavra, como decorre do romance de Schlink, o que transparece no grande ecrã com grande impacto é a relação sexual entre uma mulher nos trintas e um jovenzinho de escola, para além da simpatia que se pretende gerar no espectador quanto a uma ex-guarda dos campos de concentração nazi. Apesar disto, fiquei com a sensação de que o filme é demasiado "explicadinho", como foi catalogado logo que saímos do cinema, em Covent Garden. A história é boa, o filme nem tanto. E Kate Winslet, ironicamente, já mostrou muito mais.

1.2.09

God, it’s killing me


7-5, 3-6, 7-6, 3-6, 6-2 para Nadal, na primeira final de um Grand Slam a acabar depois da meia-noite.

Years of Refusal


In the absence of your touch
And in the absence of loved ones

A 16/02.