27.6.08

enfim,

eu fui para direito para ser juíza...

dura lex

no início espantava-me, agora resigno-me. não interessa que seja no quartel dos bombeiros ou no palácio da justiça. a má administração da justiça começa - pasme-se - nos arquitectos.
os tribunais - esses órgãos de soberania equiparados, por exemplo, ao Parlamento - são, na esmagadora maioria dos casos, autênticas espeluncas, onde - pasme-se mais um pouco - a única coisa que ainda se vai safando, genericamente falando, são os gabinetes dos juízes. é tudo terceiro mundista, a começar pelas resmas de papel empilhadas no meio das quais se escondem solitários funcionários ao lado de corredores amplos e absolutamente inúteis. o frio ou o calor são aterradores em certas salas de audiência, decorrendo o julgamento num clima em que o que mais querem todos os intervenientes é que aquilo acabe rapidamente. em tribunais como a Boa Hora - essa instituição do direito e da justiça penais em Portugal -, há salas a cair de podre e de tamanho exíguo, onde decorrem julgamentos de processos com dezenas de arguidos, em que os advogados se acotovelam ou, mais realisticamente, se sentam em cima uns dos outros.
com este cenário, alguém espera alguma coisa aproximada a segurança?! o que é que isso tem a ver com o quartel dos bombeiros? não conheço todos, felizmente, mas posso garantir que em qualquer tribunal deste país, qualquer que seja, um arguido pode sair do seu lugar e ir espetar um sopapo num juiz, sendo certo que é muito mais fácil que a vítima possa ser um advogado, porque está mesmo ali à mão.
por outro lado, não há dúvidas de que parar os julgamentos até setembro garante aos juízes elevado grau de segurança, pelo simples facto de que não estão a exercer as suas funções, seja num quartel seja num palácio da justiça. com atitudes destas, mais uma vez, não vamos lá.

23.6.08

Ando um bocado dividida...


...entre séries familiares e séries de crime.

stimmt nicht.


Milchwald (2003)

19.6.08

1 x 2


Os grandes acontecimentos desportivos são momentos fantásticos. Há quatro anos, Lisboa - e o resto do país - vibrava, cheia de cores e de gentes. As viagens de metro eram, ainda que (felizmente) sempre pacíficas, inevitavelmente animadas. Tive a sorte de ver ao vivo, no estádio da luz, o melhor jogo de futebol de que me lembro, ou pelo menos aquele que mais emoções em mim despertou: o espantoso Portugal x Inglaterra. Rodeados de ingleses que, regados a água, mais não fizeram do que apoiar a sua seleccção e festejar com os portugueses no fim do jogo. O meu pai, pouco dado a estas coisas, deixou-se emocionar pelo desportivismo com que todos aqueles milhares de pessoas partilharam aqueles momentos e, particularmente, pela forma como os ingleses nos saudaram no final do jogo, engrandecendo brutalmente o espectáculo.
Hoje, em Basel - não repitam até à exaustão "Basileia", pelo amor de dEUS -, acredito que a festa seja o elemento triunfante no final dos 90 minutos. Basel é a única cidade suiça que já visitei e que guardo comigo, excepto na parte do geladeco do McDonald's a cinco euros.
Passados estes anos, está lá o meu irmão, alfacinha de gema, com a namorada suiça e a mãe alemã.
No fim, vão todos ter que dizer Herzlichen Glückwünsche, Portugal!

17.6.08

mine.




"(...) o valor médio por m2 dos Apartamentos T1 do Concelho de Lisboa é o mais alto, situando-se nos 2.400€ para os novos e 2.200€ para os usados."


é agora, portanto: independente e endividada ad aeternum. acho que é mesmo assim que é suposto ser, pois que seja.

13.6.08

Pessoa

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

Há 120 anos.

luck of the irish


Qual Reino Unido, qual Alemanha... Ireland rules Europe.
Hurray!

4


6-1 6-3 6-0








"Yes, it’s me







(sim, é ele, o melhor jogador do mundo. lembram-se?)

Carried away


I can't color enough, I would color all day every day If I had my way, I would use every crayon in my box .
É louca, como se sabe, e hilariante. Ao mesmo tempo, não a acho inconsequente, para o que poderia derrapar com facilidade. Um mulherão, fiel a si mesma.

Que se lixe, é NY


Carrie Bradshaw: New York Magazine says Brooklyn is the new Manhattan.
Miranda Hobbes: Yes, but whoever wrote that lives in Brooklyn.

É no que dá com Vivienne Westwood


I let the wedding get bigger than Big.

o sexo e a cidade


Ever Thine, Ever Mine, Ever Ours.
O filme como a série, longo, na moda, feminino e inteligente. Miranda e a sua problemática vida familiar, Charlotte e a sua maravilhosa vida familiar, Samantha e a sua fixação sexual e Carrie e o seu romantismo, idealismo e outros que tais. No fim tudo termina como deve ser, o que inclui, obviamente, penthouse com o obrigatório closet. Onde...? :)

o verão

amanhã, para lisboa, mínima 20º, máxima 29º. demorou, mas chegou. prevejo que vá embora daqui a cinco meses. haja biquinis e sandálias.

(lá em baixo, o descanso do costume, o sol habitual e a praia de sempre...)