28.12.06

2007

Desconfio que vai ser um ano importante, pessoal e profissionalmente.
A importância advém da mudança ou da persistência do que já é.
Em qualquer dos casos, gostava de ter por companhia a audácia.

Wheel of Fortune

26.12.06

diz-que-diz-que macio

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você.

24.12.06

Viver Lisboa

«No Natal, quando aquelas ruas parecem mais vivas, podemos ter uma ideia do que seria a Baixa se tivesse moradores e se todo aquele património arquitectónico não estivesse vazio e abandonado, com as janelas cegas depois de se apagarem as luzes dos escritórios.
(...)
Uma Baixa habitada, como uma Lisboa habitada, será uma cidade diferente, e diferente porque os habitantes dos bairros não deixarão que se cometam os erros e iniquidades e terão um papel menos passivo. Os que moramos em Lisboa sofremos Lisboa e nunca podemos fazer Lisboa. Só nos pedem para votar.
»

CFA, Única, Expresso deste Sábado

21.12.06

How soon is now?


When you say it's gonna happen now,
Well, when exactly do you mean?

dlim dlim dlim


Ecoam os sinos e o dinheiro (ou o poder magnético dos cartões...) nas caixas das lojas, que acumulam filas de gente à espera de pagar.
Lisboa anda impossível: mais trânsito, mais gente nas ruas e em todo o lado.
Não se pode sair, porque há pessoas por toda a parte; pessoas que nunca mais acabam. E sacos, tantos sacos.
Ontem havia uma fila de gente à espera de táxis à porta do Colombo. Havia filas para comer qualquer coisa. Havia filas para pagar qualquer coisa, depois dos encontrões para se conseguir ver qualquer coisa.
Qualquer coisa e nunca mais é Natal.

19.12.06

Sair no Marquês...


...descer a Avenida, entre as luzes nas árvores e as luzes das lojas. Parar muitas vezes, só mais uma vez. Estacionar nos Restauradores, com a perspectiva ascendente sobre toda a Avenida. Com tripé, monopé, ombros ou cabeças, as fotos sucedem-se, ao movimento dos automóveis que sobem e descem num ondular incessante. Quando se chega ao Rossio, o odor fumarento das castanhas a estalar torna-se irrecusável. Só mais umas fotos e já se percorre a Augusta, angelicalmente guardada. Até ao Terreiro do Paço ou subindo para o Chiado, iluminamo-nos em cores desencontradas que fomentam tantos encontros na noite da cidade. É quase manhã.

blinding lights

18.12.06

Som do carro


I don't want to waste your time,
I don't want to waste your time.
I just want to say -
I've got to say,
We worked hard, darling
We don't have no control
We're under control

14.12.06

Há um ano


Nos céus, rumo à cidade que nunca dorme.

12.12.06

UNDERGROUND


A Circle e a District moviam-nos no centro, a Jubilee é a mais recente, a Piccadilly levava-nos a casa, a Hammersmith e a Northern deixavam-nos nos mercados... mas na Bakerloo, que já não sei por onde passava, ficaram lágrimas de pura alegria, felicidade, plenitude...

...para saborear.


Calmamente.

2.5 km² de Hyde Park



The marvelous maturity of London! I would rather be dead in this town than preening my feathers in heaven.

Nicholas Monsarrat

Sobraram-me libras...


Vou ter que lá voltar!...

7.12.06

Come back time


Let's go!

Hmmmmmmm


6.12.06

come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia

Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota


Palma, à borla, ontem, no Casino Lisboa.
Duas horas e uma cerveja.

3.12.06

tudo a walking distance

(...)
«He walked down Broadway to 72nd Street, turned east to Central Park West, and followed it to 59th Street and the statue of Columbus. There he turned east once again, moving along Central Park South until Madison Avenue, and then cut right, walking downtown to Grand Central Station. After circling haphazardly for a few blocks, he continued south for a mile, came to the juncture of Broadway and Fifth Avenue at 23rd Street, paused to look at the Flatiron Building, and then shifted course, taking a westward turn until he reached Seventh Avenue, at which point he veered left and progressed further downtown. At Sheridan Square he turned east again, ambling down Waverly Place, crossing Sixth Avenue, and continuing on to Washington Square. He walked through the arch and made his way south among the crowds, stopping momentarily to watch a juggler perform on a slack rope stretched between a light pole and a tree trunk. Then he left the little park at its downtown east corner, went through the university housing project with its patches of green grass, and turned right at Houston Street. At West Broadway he turned again, this time to the left, and proceeded onward to Canal. Angling slightly to his right, he passed through a vest pocket park and swung around to Varick Street, walked by number 6, where he had once lived, and then regained his southern course, picking up West Broadway again where it merged with Varick. West Broadway took him to the base of the World Trade Centre and on into the lobby of one of the towers , where he made his thirteenth call of the day to Virginia Stillman. »
(...)

(continua)

City of Glass, The New York Trilogy, Paul Auster

The Black Dahlia


Nothing stays buried forever. Nothing.

1.12.06

bom ar

Vou receber algum, mas o meu bom ar não ajuda - dizem-me. Depois chamaram-me capitalista, mas o que sou é incapacitada. Não sou é coitadinha.