29.3.07

in a manner of speaking

When routine bites hard
And ambitions are low.
And resentment rides high
But emotions won't grow.

28.3.07

Reflectir o antes e o agora

A melhor resposta à eleição de Salazar como o melhor português de sempre surgiu dois dias depois, também na RTP: PORTUGAL- UM RETRATO SOCIAL, "uma série da autoria de António Barreto, que retrata a sociedade portuguesa contemporânea".

Origem: Portugal - 2007

Duração: 52m

Autoria: António Barreto

Produção: Rui Branquinho

Realização: Joana Pontes

Fotografia: João Ribeiro

Música: Rodrigo Leão


Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.

Esta série é um retrato da sociedade e dos portugueses na actualidade, resultado de um processo de transformações recentes e muito rápidas. Uma velha nação e um antigo Estado, na origem de uma população com forte sentido de identidade, conheceram, nas últimas décadas do século XX, um período de mudança muito intensa, sobretudo em consequência de factores externos, como a emigração, a integração europeia, a abertura económica e o turismo. A fundação da democracia teve também efeitos importantes. Estas transformações estão na origem de alterações de comportamentos e das estruturas sociais, visíveis nos diversos sectores e áreas da vida colectiva, na demografia, na saúde, na educação, no trabalho e nas relações entre as classes, as gerações e as regiões. A sociedade portuguesa é hoje aberta e plural.

O Douro


Esta proximidade entre o Porto e Gaia, que não existe entre Lisboa e Cacilhas, dá a ideia de se estar em casa a espreitar a janela do vizinho. Tudo tem mais forma e mais cor e, de um lado ao outro, o caminho percorre-se a pé, de barco, de carro ou de metro (a nado também dá!)

O clássico

Santa Catarina





27.3.07

Muito Kool


Do concerto que se estava a realizar nessa noite, só ouvi as palmas finais, através do altifalante do parque de estacionamento. O restaurante no último andar, porém, acolheu-nos no seu espaço amplo e tranquilo, num ambiente muito in mas totalmente despretensioso - à moda do norte, aliás. Chama-se Kool, de Rem Koolhaas, cuja obra andámos depois a vasculhar, entre terraços virados para a Avenida e terraços sem função aparente, com degraus que nos levam literalmente ao tecto. Exteriormente, a Casa da Música pode bem parecer uma nave espacial caída em lugar estranho. Por dentro, as boas surpresas sucedem-se. A voltar e ouvir.

Procura a maravilha.


Início na Casa da Música, retomando depois os inevitáveis:
S. Bento, Stª. Catarina, Aliados, Clérigos, Praça de Lisboa (ah ah), Ribeira, Cais de Gaia, Caves, Rivoli, Foz.
Faltou Serralves, desta vez, e não se seguiu a rota do chá ou a do mercedes. Mesmo assim, este Porto vale sempre a pena.

(Foto: Estação Porto S. Bento)

Fim-de-semana

A

(Foto: Casa da Música)

A explicação

Nos tempos de faculdade, surpreendia-me a quantidade de colegas que, à época, namorava com estudantes de engenharia.
Esta noite, depois de ter assistido ao Prós e Contras dominado pela presença de Engenheiros, fez-se luz.
Eles são como nós.
E eu ainda não percebi se hei-de dizer sim ou não à OTA.

26.3.07

O Porto é uma naçon!

indubitavelmente.

22.3.07

Poesia

Muito acima das nuvens seja o centro
das nossas misteriosas poéticas
o irresistível anseio de viajar
um só movimento trabalhado à mão
nos ermos mais altos
mais desaparecidos

Mário Cesariny

No dia mundial da poesia, fechei-me nos livros.
Entre páginas, ouvi um encontro de amigos: "Então, por aqui...?"; "Sabes que como trabalho perto... Isto é cocaína."
Indeed.

(A Fnac distribuiu, a quem comprasse hoje livros, a «Autografia e outros Poemas de Pena Capital», de Cesariny).

21.3.07

Meu (nosso) mundo


O teu mundo é como eu
Gosta de saber porquê
Só alguns sabem olhar esse fumo que é só teu

Cabo da Roca, num sábado de inverno ao sol. Para respirar e saltar muros. A dois.

16.3.07

Cidade do México, Xangai, Nova Orleães, Banguecoque, Veneza...

Subsidência:
Afundamento de uma região na crosta terrestre em relação às áreas vizinhas. Deformação ou deslocamento de direcção essencialmente vertical, decorrente de afundamentos de terrenos.

Podem ser causadas por: carstificação; acomodação de camadas do substrato; pequenas movimentações segundo planos de falhas; pela acção humana (bombeamento de águas subterrâneas, recalques por peso de estruturas, trabalhos de mineração subterrânea e explotação de depósitos petrolíferos); combustão da turfa presente no substrato; ou provocadas por solos colapsíveis.

15.3.07

O relativismo

Quando surgiu a notícia do sargento que se encontra preso porque se recusou a entregar a sua filha de afecto ao pai biológico da criança, surgiu a discussão entre a prioridade a dar aos dois tipos de família aqui em causa: a de afecto e a biológica. O bom senso surgiu como senso comum, na forma da resposta generalizadamente dada. Os afectos, claro. Sempre. Sem reservas.

A notícia esta semana foi, de certo modo, uma inversão da primeira: uma menina raptada há um ano sairá da esfera da mãe raptora, para ser entregue aos pais biológicos. Como é de direito. A mãe raptora é a família de afecto daquela criança, mas esse facto foi totalmente desconsiderado. A biologia, claro. A biologia.

Hoje


Esteve um dia perfeito para ir jogar, patinar, correr, bicicletar, andar...

A grande notícia





Hey wait
Great smile
sensitive to fate not
Denial
But hey who's on trial?




Interpol em Lisboa, a 5 de Julho.
Chamem a polícia!

14.3.07

As maravilhas do mundo

JPP tem uma rubrica no ABRUPTO que intitula "ESPAÇOS ONDE SE PODE RESPIRAR".

No sábado passado, sob um sol primaveril que tardava, o meu espaço encheu-se de ar puro, que apetecia inspirar.

As fotos seguem-se dentro de momentos, desgraçadamente inodoras.

7.3.07

And so it is...

as pessoas entram aqui juntas e falam entre si do modo próximo de sempre e a sua naturalidade é tão pungente e percebe-se uma história de duas vidas passadas lado a lado. passados uns meses, entram aqui de novo, juntas, como sempre, e calmas e naturais, para receberem instruções sobre como devem proceder, porque se querem divorciar. estes são os casos que correm bem e são também os que mais me compungem. as pessoas aceitam que chegou o fim e nada mais há a fazer que não seja acabar de vez. aceitam-no civilizadamente, como deve ser. as pessoas entram aqui juntas e saem daqui juntas para irem requerer uma certidão de casamento onde seja averbado um divórcio. as pessoas estão na casa dos 30 e eu só vejo por todo o lado pessoas na casa dos 30 que não são solteiros nem casados nem viúvos.

4.3.07

Hands Up


Com o decorrer do tempo, que nos faz alcançar a realidade tal como ela é, acontece muitas vezes a decepção.
Tantas vezes.
Demasiadas vezes.
"Afinal não era isto."
Não sei o que se passa comigo, mas o tempo tem passado e eu só consigo pensar:
"Afinal é mesmo isto."

Vontade gémea de ficar e não pensar em nada.

Abre-portas

Depois de abrir latas e de ter aprendido a abrir garrafas (ou a sacar rolhas), o desafio surgiu numa porta trancada, com uma chave partida metida na fechadura. Até às 5h da manhã e após várias chaves destruídas, venceu a persistência, acompanhada de suor e de dedos gretados. Um aprendiz de assaltante, invasor de lares, ou uma teimosia coroada de êxito. E eu dormia no sofá, à espera do filme que há-de vir.

2.3.07

Derby

PT-SONAE

1.3.07

ou só um pretexto.

Eggs Benedict


com Mimosa, please!

Eggs Benedict is a brunch classic, thought to be invented in the 19th century in a New York hotel, involving English muffins, Canadian bacon, poached eggs, and hollandaise sauce. There are conflicting stories about its origin, which both involve families named Benedict.. The first story is that, in the 1860s, a Mrs. LeGrand Benedict came up with the dish because she was bored with the lunch menu at the Delmonico. The other story is that, around 30 years later, a hung-over banker named Lemuel Benedict requested essentially the same thing one morning at the Waldorf-Astoria.

Gosto mais da 2ª versão, mas o que interessa mesmo é que a origem não engana.