31.10.08

28

pois é, e ontem juntou-se mais um. aos trinta deixo de contar.

26.10.08

e isto.


uma grande ópera nova à beira água, um palácio real modesto, centros comerciais só a céu aberto,mantas nas esplanadas e esplanadas por todo o lado, casacão e cachecol e está feita a indumentária, 10 minutos e chega-se ao centro da cidade, um metro ainda mais pequeno que o de lisboa e sem condutor, coroas decoradas com corações, conta da água sempre igual, parque automóvel do tempo da outra senhora, subsídio de desemprego logo que se conclui a licenciatura, arquitectura, design, estetas.

24.10.08

o 44.º

«(...)leading America forward, will require strength of will, character and intellect, sober judgment and a cool, steady hand. Mr. Obama has those qualities in abundance.»

«This country needs sensible leadership, compassionate leadership, honest leadership and strong leadership. Barack Obama has shown that he has all of those qualities


McCain arrasado, na senda da herança bushista, e Obama a Presidente.
Pelo The New York Times.

20.10.08

1 ano

em 70 m2.
as paredes continuam meio despidas, mas é uma festa sempre que nasce uma flor nova em alguma planta. é uma festa ainda quando um novo elemento se junta aos que já lá estão, por mais pequeno ou insignificante que seja. é bom saber que ainda falta tanta coisa, mas que o essencial já existe. existiu logo quando o que havia era um colchão insuflável e uma lâmpada para fugir do bréu. na verdade, a luz está toda lá, e muitas vezes incomoda logo pela manhã, ao entrar pelas janelas sem cortinas. e o melhor de tudo?! a almofada ao meu lado à noite, na cama, que me diz que isto somos nós.
It's late afternoon
Smoke fills the room
The actor sighs
Dogs barking outside
The night seems the same
It sleeps in the day
The actress cries
To their last goodbyes

It's always this way
Everytime...
Everytime...
You're passing me by

11.10.08

norte

passou-se um mês e, entre muito trabalho, inquietações diversas e algumas conquistas, instalou-se a nostalgia. entre o sol matutino que nos invadia o sono, o passeio por entre bicicletas e carrinhos de bebé, vê-las de sandálias enquanto nós punhamos o cachecol, entrar num qualquer museu para ver as vistas e beber um capuccino, breves trocas de palavras convertidas em conversas sorridentes, esperar um minuto pelo autocarro e chegar ao outro lado da cidade, chegar a casa onde os anfitriões descansam do seu dia de trabalho que se estende até às 16h, procurar um restaurante e perceber como são todos tão fancy e tão caros, ir conhecer museus em horários tardios e sem ter que pagar um cêntimo, ver palácios por todo o lado que são meras casas de habitação. enfim. to be continued.

entre copenhaga e estocolmo


há um mês, meia dúzia de morenos abancaram entre os loiros e as carlsberg, convencidos de que seriam favas contadas. no pub em frente ao tivoli, a espuma da emoção acompanhava a da bebida e o entusiasmo foi levado até ao fim, com os portugueses humilhados mas orgulhosos ao mesmo tempo, ao verem como os dinamarqueses festejavam uma vitóriazeca frente aos tugas.
esta noite, no frio de estocolmo, talvez a conversa seja outra.

entre estocolmo e oslo


"author of new departures, poetic adventure and sensual ecstasy, explorer of a humanity beyond and below the reigning civilization"



"for his important efforts, on several continents and over more than three decades, to resolve international conflicts"

3.10.08

efectivamente,


bebi a cerveja que comprei em alto mar a caminho de oslo, o que me custou mais ou menos um euro em regime de duty free.
em países em que o alcool é severamente taxado, a corrida ao supermercado do barco foi intensa entre os nativos, dando origem a alguns desequilíbrios ainda a noite era uma criança.

Kristiania


oslo foi vista mais ou menos a correr, depois de horas de pastelanço no barco do amor. calhou-nos um sábado (ainda para mais com sol e 15º C), dia em que toda a gente vem para a rua transformando a cidadezinha numa agitada metrópole. ainda assim, pudemos vaguear por ruas absolutamente charmosas, fomos ao parque do Vigeland, percorremos a Grönland dos imigrantes e, sim, bebi a minha cerveja enquanto descobria tudo o resto.