ah e Paris!...

...continua a magnífica cidade-luz, nesta época ainda mais brilhante. o mundo é um lugar maravilhoso.

entretanto,

hoje foi um dia marcante no histórico dos direitos fundamentais em Portugal. Nunca percebi tanta polémica quando estamos a falar de alargar direitos sem os retirar a ninguém. Quanto à adopção, percebo melhor a controvérsia, embora tenha nítido na minha cabeça o caminho a seguir. Pode não ser o padrão - e ficar a apodrecer numa instituição é?! -, mas não há nem pode haver melhor critério, neste como noutros assuntos, do que o afecto.

sim,

aqui do alto do nosso ninho, a terra tremeu e bem.
a única medida imediata que tomei foi levantar-me e calçar as pantufas, em vez de sair do quarto a correr de pés descalços. mas, ao meu lado, apressaram-se a destrancar a porta de entrada, a enfiar o telemóvel no bolso das calças do pijama e a colocar uma garrafa de água e uma lanterna no hall. fiquei à espera da mochila com as conservas, mas não chegámos a tanto.
regressámos à cama com a sensação de que o chão nos poderia voltar a fugir dos pés a qualquer momento.
copenhaga pode não resultar, mas convém lembrar que, no fim do dia, quem manda nisto tudo é a mãe-natureza.

no pódio

Foi eleito, pelo Times, o 3.º melhor album, dentro dos 100 melhores de 2009, na vertente de world music.
Na crítica feita em Junho deste ano pelo mesmo jornal, conclui-se concludentemente: "Delightful, absolutely delightful".
De vez em quando surgem-nos estes rasgos - recentemente, lembro-me dos Deolinda na música e dos autores do Bruno Aleixo, no humor.
Bravo!

o exemplo dinamarquês

Pelo menos desde os últimos 30 anos, a Dinamarca tem crescido economicamente, mantendo os níveis de consumo de energia - dos mais baixos da UE - e decrescendo mesmo em emissões de CO2.
Estes resultados amigos do ambiente advêm de políticas que promoveram padrões elevados de poupança de energia em edifícios, campanhas de poupança junto das famílias e acordos no mesmo sentido junto de empresas e, não menos importante, a imposição de impostos ambientais e energéticos.
A Dinamarca tem vindo a apostar fortemente nas energias renováveis, embora, nesse particular, Portugal esteja a ganhar - e a Suécia a liderar a tabela.
Copenhaga é a última oportunidade para fazer esquecer Kioto rapidamente. Dia 18 saberemos em que conta o planeta é tido pelos líderes mundais.

You make us all just go la la la la

eles são sempre assim, é garantido.
uma pessoa acorda cedo, passa um dia penoso de trabalho e chega ali, às 23h de uma quarta-feira, e pula como se não houvesse amanhã. é certo que houve noites em que terei (teremos todos) pulado mais - já lá vão seis concertos em Portugal e eu carimbei quatro -, é certo que o historial já nos vem acostumando a este frenesim contagiante e é certo também que o som não estava ideal, mas... não há como não abanar a anca e desatar a berrar na expectativa de que o fogo se descontrole por completo.
não há a amor como o primeiro - neste caso é mesmo verdade - mas achei que Tonight ganhou muito ao vivo e cresceu.
era meia-noite e meia e estavamos capazes de continuar por lá. Se nos sentíamos bem? Muito bem? "Sim, por favor!"
Voltem depressa.

FF

E depois de Muse, amanhã Lisboa recebe-os pela primeira vez a solo no nosso país. Inacreditável, para uma banda que já cá esteve uma meia dúzia de vezes, até agora sempre em contexto festivaleiro. Antes deles, haverá oportunidade para ouvir uma banda portuguesa e uma outra nova-iorquina, cujo primeiro tema do seu album leva o nome de The Journey To Serra Da Estrela. Veremos se será quente ou nevada.

guess what

entrar em dezembro com tudo tratado no que ao Natal diz respeito - com excepção dos sonhos, coscorões e fatias douradas, que se deixam para as vésperas. dezembro santo. e deixamos as luzes de lisboa (azuis?!?!) para irmos até à verdadeira cidade-luz. soon.