28.5.09

Pep



Guardiola é daquelas figuras que povoaram a minha adolescência, há que dizê-lo com frontalidade.
A primeira vez que fui a Barcelona fiz questão de ir a Camp Nou tirar uma foto com aquele jovem guapo. Mas não era só isso que me cativava: Guardiola sempre foi um jogador consensual, tendo tanto de talento como de gentleman. Sempre foi, aliás, muito considerado em Espanha, mesmo pelos adversários mais renhidos.
Símbolo do Barça, capitão, dono do meio-campo e avassalador quando se punha com aqueles passes longos para a direita ao mesmo tempo que olhava para a esquerda, e vice-versa, Pep entrou para a história.
38 anos, 1.º ano como treinador profissional à frente de um grande clube, conquistou campeonato, taça do rei e liga dos campeões, ao Manchester United. O triplete quase inalcançável.
Visca el Barça!

22.5.09

finito.


Acabei ontem de ver o último dos últimos do Prison Break. Foi a única série, desta nova geração de séries, de que não perdi qualquer episódio, pese embora a tortura da terceira season. Foi a série que comecei a ver a meio da segunda season e, às tantas, decidi recomeçar tudo de novo, desta vez do princípio. As duas primeiras são "as" seasons, em que a inteligência e o inesperado imperam. Episódios atrás de episódios até às tantas, e depois uns breaks para fazer render um bocadinho mais. Agarrar o ímpeto e esperar para ver em conjunto era prova de amor suprema. Das nossas conversas farão sempre parte o Mahone, o Bellick, a Gretchen, o Mãozinhas, a Sara, o Sucre, o Linc e, claro, o Michael. Breaking out was easy, getting away will be hard.

16.5.09


When the rain is blowing in your face And the whole world is on your case I could offer you a warm embrace To make you feel my love When the evening shadows and the stars appear And there is no one there to dry your tears I could hold you for a million years To make you feel my love I know you haven't made your mind up yet But I would never do you wrong I've known it from the moment that we met No doubt in my mind where you belong I'd go hungry, I'd go black and blue I'd go crawling down the avenue There's nothing that I wouldn't do To make you feel my love The storms are raging on the rollin' sea And on the highway of regret The winds of change are blowing wild and free You ain't seen nothing like me yet I could make you happy, make your dreams come true Nothing that I wouldn't do Go to the ends of the earth for you To make you feel my love

14.5.09

say 4!

neste tempo, que começou tão tranquilamente incontado, continuamos a surpreender-nos com a rapidez com que tudo passa.
há mais ou menos um ano arriscámos um passo maior e, depois de alguns ajustes, percebemos agora que não podia ter sido de outra forma.
rimo-nos dos engates que vemos por aí, como quem nunca passou por eles.
e zangamo-nos e abraçamo-nos e dizemos parvoíces como quem não julga.

a voragem do tempo

quantos minutos são quatro anos?!

9.5.09

Provedor de Justiça


É um cargo que lhe assenta que nem uma luva, e só por saber disso tão bem, creio, é que superou a birra que a eleitoralice aguda não permitiu que fosse a escolha consensual mais que evidente, sujeitando-se a uma espécie de eleição (que nunca me recordo ter existido quanto a anteriores Provedores), cujo resultado será conhecido no próximo dia 22. Enfim, é um democrata convicto, pelo que aceitou as (subsidiárias) regras do jogo.
"JOMI", como sempre o chamámos, mais do que
independente e isento partidariamente, é o prototipo de seriedade e de rigor, dotado do munus público que, com toda a certeza, trarão outra visibilidade e credibilidade à figura do Provedor.
Numa das primeiras aulas de Constitucional, "JOMI" entregou aos caloiros um inquérito básico de cultura geral, ficando espantado por tantos desconheceram quem foi o General sem medo ou o autor d'"A Montanha Mágica". Mais, a primeira pergunta sacramental das suas provas orais era: "Então o que é que vai ler nas férias?". Quando um estudante, um dia, lhe respondeu que iria tentar ler o "Guerra e Paz", o Professor ficou suspenso, esperando que o aluno enumerasse mais obras que leria nesse período. Nessa altura, lembro-me de ter acreditado que o ensino universitário valorizava esses conhecimentos, como valorizaria, por exemplo, a qualidade da escrita de um futuro jurista. Enganei-me redondamente.
O Professor Jorge Miranda, que, à data, acumulava funções enquanto Presidente do Conselho Directivo, deixou obra, ampliando as velhas instalações da FDL, criando novos anfiteatros, salas de aula, auditório e biblioteca, zangando-se quando algum aluno encostava o pézinho às paredes acabadas de pintar ou quando entrava numa sala vazia onde alguém tinha deixado ligada a luz inutilmente.
Com ele fiz a minha primeira oral, para a qual levei o tema dos Direitos Fundamentais, assunto que lhe é tão caro. Subiu-me dois valores, fazendo ^aquele^ sorriso sempre que respondia acertadamente a qualquer questão e elogiando quando via motivos para o fazer. Não é por isso que tenho grande apreço por ele, obviamente, mas é também por isso, porque acho que tem um sentido de Justiça que faz falta multiplicar por aí.
Temos (teremos) Provedor!

estreia


ontem pisei as tábuas do teatro da trindade.
assisti o rapaz-foca no seu número de malabarismo e dei palmadas no rabo de um dos mais internacionais artistas portugueses.

1.5.09

já (se) foi há 15 anos