31.10.06
30.10.06
Now you blow the candles out (yehey!)
I would like you to dance--Birthday
Take a cha-cha-cha-chance-Birthday
I would like you to dance--Birthday
Dance
vinte e seis.
29.10.06
Quando eu era adolescente pré-adulta é que escrevia muito...
Nos meus tempos de adolescente pré-adulta, que terão durado até ao início dos 20's, tinha crises existenciais frequentes, a minha auto-estima passava fases delicadas e encarava todas as situações com uma mescla de medo, desconfiança, pavor, incapacidade. E sentia-me muitas vezes triste e só, fechada no meu mundo de dúvidas e incertezas.
Hoje em dia não tenho paciência para pessoas assim. Pessoas que dizem viver encarceradas numa melancolia permanente e claustrofóbica, e que, a meu ver, não passa de um casulo que criaram e que alegam em todas as ocasiões, quase como um "desculpe" in advance, ou aquilo a que se chama "dar um desconto".
Cheguei a um momento em que me fartei de tristezas, as minhas e as dos outros, e deixei de ter contacto com pessoas que encaravam a vida com tantas reservas. E só então percebi que pessoas há que se limitam a viver a vida tal como ela se lhes apresenta: ficam felizes quando as coisas lhes correm bem e tristes quando nem por isso, sabendo que amanhã será um novo dia. Essas pessoas vivem o presente, expectantes motivados por um futuro que há-de vir, e com o passado muito bem arrumado nas suas cabeças.
Idades há em que a falta de passado é um problema, porque tudo é novo e a experiência que não se tem impede comparações, para o bem e para o mal. Noutras idades, a existência de um passado passa a constituir um problema em si mesmo, porque há termo de comparação, há nostalgia, há marcas que ficam.
Equilibrar os tempos - passado/presente/futuro - da nossa vida é tarefa essencial para que se possa tirar o proveito máximo de cada um deles. E não padecer de melancolia crónica é condição sine qua non para se poder enfrentar a vida tal como ela é. Em ambos os casos, inexiste determinismo.
Recordo-me do Trainspotting: Choose life.
Hoje em dia não tenho paciência para pessoas assim. Pessoas que dizem viver encarceradas numa melancolia permanente e claustrofóbica, e que, a meu ver, não passa de um casulo que criaram e que alegam em todas as ocasiões, quase como um "desculpe" in advance, ou aquilo a que se chama "dar um desconto".
Cheguei a um momento em que me fartei de tristezas, as minhas e as dos outros, e deixei de ter contacto com pessoas que encaravam a vida com tantas reservas. E só então percebi que pessoas há que se limitam a viver a vida tal como ela se lhes apresenta: ficam felizes quando as coisas lhes correm bem e tristes quando nem por isso, sabendo que amanhã será um novo dia. Essas pessoas vivem o presente, expectantes motivados por um futuro que há-de vir, e com o passado muito bem arrumado nas suas cabeças.
Idades há em que a falta de passado é um problema, porque tudo é novo e a experiência que não se tem impede comparações, para o bem e para o mal. Noutras idades, a existência de um passado passa a constituir um problema em si mesmo, porque há termo de comparação, há nostalgia, há marcas que ficam.
Equilibrar os tempos - passado/presente/futuro - da nossa vida é tarefa essencial para que se possa tirar o proveito máximo de cada um deles. E não padecer de melancolia crónica é condição sine qua non para se poder enfrentar a vida tal como ela é. Em ambos os casos, inexiste determinismo.
Recordo-me do Trainspotting: Choose life.
27.10.06
26.10.06
Everyone smiles as you drift past the flowers
Picture yourself in a boat on a river,
With tangerine trees and marmalade skies
Somebody calls you, you answer quite slowly,
A girl with kaleidoscope eyes.
Cellophane flowers of yellow and green,
Towering over your head.
Look for the girl with the sun in her eyes,
And she's gone.
Lucy in the sky with diamonds.
25.10.06
defeito profissional
Dou por mim a dizer "Não há problema" a toda a hora e a toda a gente. A expressão é feia e, além disso, nem sempre verdadeira. Claro que, se são clientes que me vêm parar às mãos, algum problema terão, tantas vezes muitos e diversos. Devo estar tão ciente da minha função, que consiste, na sua essência, em resolver problemas, que dispenso que inventem ainda mais. "Simplifiquem!", é o que quero dizer.
Como a coisa vai, porém, algum dia estarei a ser alvo de um crime hediondo e a dizer ao mesmo tempo ao criminoso que não veja problema onde - se calhar - até há!
O "Não se preocupe!" também é comum. Eu resolvo-lhe tudo e mais alguma coisa, deixe estar. Muitas vezes só me falta saber o "como".
Como a coisa vai, porém, algum dia estarei a ser alvo de um crime hediondo e a dizer ao mesmo tempo ao criminoso que não veja problema onde - se calhar - até há!
O "Não se preocupe!" também é comum. Eu resolvo-lhe tudo e mais alguma coisa, deixe estar. Muitas vezes só me falta saber o "como".
24.10.06
La Dauphine
I want to be forgotten,
and I don't want to be reminded.
You say "please don't make this harder."
No, I won't yet.
I wanna be beside her.
She wanna be admired.
You say "please don't make this harder."
No, I won't yet.
Oh dear, is it really all true?
Did they offend us and they want it to sound new?
Top ten ideas for countdown shows...
Whose culture is this and does anybody know?
I wait and tell myself "life ain't chess,"
But no one comes in and yes, you're alone...
You don't miss me, I know.
22.10.06
Marie Antoinette
A história romanceada, em que a graciosidade da actriz nos leva a criar empatia com a mulher ali recriada. Os pormenores retratados dos costumes da época são deliciosos. E todos aqueles adereços no ambiente de Versailles são, obviamente, irresistíveis. Mais um sucesso para Sofia Coppola.
A verdadeira Marie Antoinette aqui.
21.10.06
a vida lá fora
Rivoli ocupado, professores em greve, novo referendo ao aborto...
Os dois primeiros temas são fait-divers, gostava apenas que os seus protagonistas fossem punidos, bem punidos. No primeiro caso, criminalmente. Subscrevo inteiramente o que deixou escrito o José Pacheco Pereira, aqui e aqui.
No segundo, apertando o cerco. É inconcebível a quantidade de pessoas que se encontra a dar aulas sem possuir (boas) qualificações, para além da total ausência de vocação. A greve é um direito essencial, claro, mas não me lembro que algum dos melhores professores que tive tenha faltado por esse motivo.
Quanto à IVG, a proposta de referendo baseia-se na questão: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" O PP queria liberalização e aborto, em vez de despenalização e interrupção voluntária da gravidez. A Igreja já veio assumir a sua posição, sem surpresas. A pergunta parece-me clara, sem malabarismos. Todos sabemos do que estamos a falar, até porque, quem não sabe, é porque não quer saber e, assim, não irá votar. Ouvi a notícia do novo referendo em canais de televisão estrangeiros, sinal de que o assunto não pode ser desvalorizado, como tantos fazem. Nem adiado. É ridículo o papel deixado às mulheres, ao Ministério Público e aos Juízes, na apreciação de um crime como este. Há quem não queira expor as mulheres a esta humilhação, mas são os mesmos que dizem não querer mudar a lei. Serão os primeiros a recorrer a clínicas com todas as condições no estrangeiro. A velha hipocrisia no seu estado puro. Venha o referendo, depressa. No referendo de 1998, foi a primeira vez que exerci o meu direito de voto. Espero que, desta vez, a maioria vinculativa exerça o seu.
Os dois primeiros temas são fait-divers, gostava apenas que os seus protagonistas fossem punidos, bem punidos. No primeiro caso, criminalmente. Subscrevo inteiramente o que deixou escrito o José Pacheco Pereira, aqui e aqui.
No segundo, apertando o cerco. É inconcebível a quantidade de pessoas que se encontra a dar aulas sem possuir (boas) qualificações, para além da total ausência de vocação. A greve é um direito essencial, claro, mas não me lembro que algum dos melhores professores que tive tenha faltado por esse motivo.
Quanto à IVG, a proposta de referendo baseia-se na questão: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" O PP queria liberalização e aborto, em vez de despenalização e interrupção voluntária da gravidez. A Igreja já veio assumir a sua posição, sem surpresas. A pergunta parece-me clara, sem malabarismos. Todos sabemos do que estamos a falar, até porque, quem não sabe, é porque não quer saber e, assim, não irá votar. Ouvi a notícia do novo referendo em canais de televisão estrangeiros, sinal de que o assunto não pode ser desvalorizado, como tantos fazem. Nem adiado. É ridículo o papel deixado às mulheres, ao Ministério Público e aos Juízes, na apreciação de um crime como este. Há quem não queira expor as mulheres a esta humilhação, mas são os mesmos que dizem não querer mudar a lei. Serão os primeiros a recorrer a clínicas com todas as condições no estrangeiro. A velha hipocrisia no seu estado puro. Venha o referendo, depressa. No referendo de 1998, foi a primeira vez que exerci o meu direito de voto. Espero que, desta vez, a maioria vinculativa exerça o seu.
19.10.06
Adenda:
Não há causa-efeito aqui, de nenhum dos lados. Eles não sabem das minhas congeminações e eu, à tarde, não sabia do cancelamento do voo.
18.10.06
our hopes and expectations
Dragonfly out in the sun you know what I mean, don't you know
Butterflies all havin' fun you know what I mean
Sleep in peace when the day is done
And this old world is a new world
And a bold world
For me
Birds flying high, you know how I feel ...
17.10.06
de vez em quando,
...penso que já tive azar suficiente para cobrir anos de felicidade. depois afundo-me um pouco mais, passando a crer que para a frente virão coisas muito piores. então, acontecem-me uma de duas situações: ou vou completamente ao fundo ou entendo o que sofri como uma amostra mínima daquilo que poderá vir a ser. Alegro-me, porque (ainda) não é.
16.10.06
Sir Peter Pan
Scottish journalist, playwright and children's book writer. Barrie became world famous with his play and story about PETER PAN (1904), the boy who lived in Never Land, had a war with Captain Hook, and would not grow up. The first name of Peter Pan was almost certainly taken from Peter Llewellyn Davies (1897-1960), one of the several Davies brothers that Barrie knew.
13.10.06
Uma questão de sexo(s)
Para mim:
a Srª. Ossículos era, afinal, o Sr. (entre carne e osso, a 1ª leva clara vantagem);
o braço e a perna não sairam muito ao lado (saber o lugar de cada coisa... sure!);
rebuçado é cheiro feminino e cabedal masculino (obviamente feminista);
a distinção de sexo nos animais não tem grande importância (claramente ignorante);
a audição não é muito apurada, mas distingo razoavelmente o som de instrumentos (música para os meus ouvidos);
conheço bem os méritos das mulheres na ciência (right...);
intuição a ser seguida em 50% dos casos (grande ajuda...);
começaria a construção de uma casa pelo telhado (literalmente...);
na 'lotaria familiar', it's a girl! (humm...).
a Srª. Ossículos era, afinal, o Sr. (entre carne e osso, a 1ª leva clara vantagem);
o braço e a perna não sairam muito ao lado (saber o lugar de cada coisa... sure!);
rebuçado é cheiro feminino e cabedal masculino (obviamente feminista);
a distinção de sexo nos animais não tem grande importância (claramente ignorante);
a audição não é muito apurada, mas distingo razoavelmente o som de instrumentos (música para os meus ouvidos);
conheço bem os méritos das mulheres na ciência (right...);
intuição a ser seguida em 50% dos casos (grande ajuda...);
começaria a construção de uma casa pelo telhado (literalmente...);
na 'lotaria familiar', it's a girl! (humm...).
11.10.06
10.10.06
No back room
Come on out tonight, come and see the sight
Of the ones you love and the ones you love
And you
Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me
Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me
3.10.06
2.10.06
depois das insónias
Em vez do 'bom dia' habitual, surge um confronto jurídico aberrante. Mas se ele quer, eu faço.
porta-bandeira de mim
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber.
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular.
1.10.06
Queria e precisava
The hotel was erected on the right bank of the River Danube between 1916 and 1918 until its opening to the public on September 24th, 1918 and has maintained the highest recognition ever since.
The artistic impression of the spa is created by the wonderful sculptures, ceramic mosaic tiles and tinted glass incorporated. This artistic effect is present not only in the interior, but characterises the open air facilities, such as the pools and the wave pool, as well.